Amor - O meio
"As almas, não, as almas vão pairando,
e, esquecendo a lição que já se esquiva,
tornam amor humor, e vago e brando
o que é de natureza corrosiva."
e, esquecendo a lição que já se esquiva,
tornam amor humor, e vago e brando
o que é de natureza corrosiva."
trecho de "Entre o Ser e as Coisas" - Carlos Drummond de Andrade
Apesar de ir contra nossa própria espécie, optamos pela monogamia. Entre os mamíferos, apenas 3% das espécies são monogâmicas. Por que fizemos essa escolha?

Para garantir a sanidade das mulheres, a natureza botou os hormônios em ação para criar a ligação e o companheirismo. O amor profundo, que deixa as pessoas calmas e seguras. Foi ele que possibilitou a criação das famílias - e fez nossa espécie chegar aonde chegou. Só que para isso, a testosterona teve que se recolher, para nos tirar aquela tendência a variedade.
Sem testosterona, os casais vão perdendo a vontade de sexo. Sem o mesmo encantamento de quando estavam apaixonadas, as pessoas ficam menos tolerantes, e começam a ver o outro como ele realmente é.
Salvo às exceções, (a ciência e suas centenas de estudos não explicam), para a maioria dos casais, a paixão diminui com o tempo. E isso faz sentido. Seria difícil cuidar dos filhos e tocar a vida atordoado por aquela intensidade do início de romance, quando mais ninguém existe no mundo.
Alguns estudos afirmam, que quando não esperamos muita coisa da relação, o amor nasce pequeno e cresce com o tempo. Ao contrário da paixão, quando idealizamos da pessoa amada, e quando a testosterona diminui, a decepção aparece e o amor inevitavelmente diminui.
O lance é dar um jeito de acender o fogo da paixão, usando a imaginação e a força de vontade! Seja como for, não se acomode. Afinal, depois de milhões de anos evoluindo para nos relacionarmos, temos agora que evoluir para sermos, de fato, felizes juntos!
"Quero vivê-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento."
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento."
trecho "Soneto de Fidelidade" - Vinicius de Moraes
Dizem que tudo que nasce, cresce, um dia morre. Morrer é a sentença da qual nem o Amor escapa. Por quê?
Fonte: Revista Superinteressante
Imagens: Lindos trabalhos do Blog Fragmentos - por Tiago Yonamine e Marina Faria
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