O inimigo é você | Mamãe Recomenda

6 de julho de 2010

O inimigo é você

Pouca gente reconhece - na verdade, a maioria nega - que somos nós que determinamos como queremos ser tratados. É ação e reação. Recebemos aquilo que damos, somos tratados conforme nós pedimos para sermos tratados.
Geralmente, culpamos os outros pelas nossas fraquezas e infelicidades. 


Porém, dentro de nós existe um mundo, que  difere do que mostramos às pessoas. Essa vida secreta, dentro de cada um de nós, é nossa verdadeira condição interior, e embora tentamos esconder este mundo de segredos internos, ele se comunica muito antes que as palavras sejam trocadas. E a maneira como as pessoas recebem essas informações é o que determina a base dos nossos relacionamentos.
Este diálogo invisível que se passa nos nossos bastidores são responsáveis pelas afinidades, que temos uns com os outros.
Muitas vezes, somos levados a agir contra nós mesmos diante de algum obstáculo da vida. Mas, tentamos passar para as outras pessoas uma imagem de força e coragem, uma imagem muito diferente do que realmente estamos sentindo. Quando isso acontece, sabotamos a nós mesmos.
Se tentamos alterar nossa identidade íntima, consequentemente, alteramos a base das nossas relações, podendo causar danos irreversíveis a elas.  
Assim, quando nos sentimos fracos, para sabotar esse sentimento, tentamos parecer mais fortes, às vezes, tentando dominar uma relação, seja amorosa, profissional ou fraterna, porém embora não pareça, somos transparentes. 
Quando agimos dessa forma, imediatamente, as outras pessoas percebem nossa fraqueza. 
Se você duvida dessa constatação, analise as interações passadas e os resultados dos seus próprios relacionamentos. A regra geral é que quanto mais você procura ou exija o respeito dos outros, é menos provável que você possa recebê-lo.
Sendo assim, não faz sentido tentar parecer forte. O melhor a fazer é ser sincero com nossos sentimentos. Refletir sobre nossas fraquezas, nossos medos revelam sabedoria.  
Essa confusão de identidades, interna e externa, podem nos abstrair do verdadeiro motivo dos nossos problemas.
Alguns sinais, confirmam, se optamos pela auto-sabotagem:
1. Ser solícito a quem não necessita de ajuda. 2. Expressar preocupação pelo bem estar de alguém, que está bem. 3. Manter diálogos sobre amenidades a fim de fugir de uma diálogo profundo. 4. Fingir manter a atenção em uma conversa. Com expressões exageradas sobre o que está sendo dito. 5. Sempre procurar por aprovação. 6. Ficar perguntando a todos, se alguém não gosta de nós. 7. Sempre procurar elogios, inclusive sugerindo isso. 8. Ficar sempre tentando impressionar alguém 9. Fofocar sobre a vida alheia, apontando as fraquezas dos outros 10. Ficar explicando-se aos outros.

Antes de repetir qualquer um dos comportamentos acima, faça um teste simples e rápido, que irá ajudá-lo a identificar e anular qualquer tentativa de se auto-sabotar: procure rapidamente, dentro de si, se o que você irá fazer, sem ter sido solicitado, é algo que de fato você quer fazer. 
Você teme que se não falar pode sofrer consequências por não ter falado? Qualquer pressão interna, resultante de algum tipo de medo é a prova de que você não precisa de manisfetar, pois intimamente você não quer, mas está sendo induzido a  querer  se explicar, bajular, impressionar  ou qualquer que seja o ato de auto-sabotagem que a pressão interna estiver forçando-o a cometer. Cada vez que você perceber essa pressão, recuse-se a ceder e retome o controle dos seus sentimentos. Lembre-se que ninguém pode fazer nada contra você, a não ser que você permita.
Se o medo não tem voz, não te impedirá de alcançar o sucesso. O silêncio é a arma para desativar nosso inimigo interno. Sendo assim,  em todo e qualquer momento de sua vida, esteja no comando de si mesmo.
 
Excerpted from Design Your Destiny Copyright 1999 - Guy Finley. Imagens: Um Girassol e João Gallo

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